Diferente do método “melt and pour”, onde sem muitas dificuldades derrete-se uma base comprada pronta e molda-se o seu sabonete, a confecção do cold, desde a escolha dos ingredientes e todo o procedimento que envolve o seu preparo, nos reserva grandes surpresas (por isso uma aventura). Difícil prever, no início, cores e aromas do produto final, por exemplo.
Essências sintéticas (uma enorme gama delas), ceras que não sejam de excelente qualidade, temperatura contrastante dos ingredientes, corantes e até mesmo a temperatura ambiente (umidade, calor excessivo) podem causar verdadeiros desastres... (por isto enjoado).
Nestes casos, podemos “voltar ao caldeirão” o que se achava perdido, e refundir a massa, acertando cores, aromas, etc. Eis o que chamamos de Rebatch. Normalmente um sabão com um apelo visual não tão atrativo mas, na minha humilde opinião, um verdadeiro deleite ao sentir seu toque na pele!
Assim como o Castille, sua consistência não traz a devida dureza que atribuímos ao sabonete industrializado ou o glicerinado artesanal. Costumo, pois, presentear amigos e familiares com carinho e maciez!
As fotos que seguem foi da minha primeira tentativa de cold de maracujá... No processo, a massa "rejeitou" a essência que utilizei, e provavelmente, um excesso de polpa do maracujá. Virou rebatch, perfumadíssimo e extremamente macio ao toque!
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